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Impacto da Imunonutrição Suplementada com Arginina na Estadia na UTI: Análise Retrospectiva

(Exploring the impact of arginine-supplemented immunonutrition on length of stay in the intensive care unit: A retrospective cross-sectional analysis, publicado em abril de 2024, no periódico PLOS ONE)

Este estudo analisou retrospectivamente os dados de pacientes em UTI que receberam nutrição enteral suplementada com arginina (HAF) ou com menor quantidade de arginina (LAF). Entre os 3.284 pacientes analisados, 74,5% eram cirúrgicos. A imunonutrição com maior quantidade de arginina foi associada a uma redução significativa no tempo de permanência na UTI (mediana de 10 vs. 12 dias, P<0.001). A mortalidade hospitalar e as infecções no sítio cirúrgico foram semelhantes entre os grupos.

Insights para a prática:

  • Formulação Nutricional Personalizada: Utilizar fórmulas de imunonutrição ricas em arginina pode reduzir o tempo de permanência na UTI.

  • Avaliação Clínica Contínua: Monitorar os pacientes para ajustar as necessidades nutricionais e maximizar os benefícios da suplementação de arginina.

  • Implementação de Protocolos Baseados em Evidências: Integrar essas descobertas em protocolos clínicos para melhorar os resultados dos pacientes críticos.

 

Adequação Nutricional na Fase Tardia da Doença Aguda e Mortalidade em 30 Dias

(Nutrition adequacy in the late period of the acute phase is associated with a lower risk of 30-day mortality in critically ill patients: A prospective cohort study, publicado em abril de 2024, no periódico Nutr Clin Pract)

Este estudo prospectivo investigou a relação entre a adequação nutricional na fase aguda tardia (dias 5-10) e a mortalidade em 30 dias em pacientes críticos. Avaliando 119 pacientes, os resultados indicam que a adequação energética (HR=0,960; IC 95% 0,937-0,984) e proteica (HR=0,960; IC 95% 0,937-0,982) foram preditores de menor mortalidade. Não houve associação significativa na fase inicial (dias 1-4).

Insights para a prática:

  • Foco na Fase Tardia: Garantir a adequação nutricional nos dias 5-10 pode reduzir a mortalidade.

  • Acompanhamento Nutricional: Monitorar e ajustar a nutrição enteral continuamente.

  • Individualização da Terapia: Adaptar a nutrição de acordo com as necessidades específicas do paciente crítico.

 

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