Vídeo-Aula - Letra R: Reposicionar no leito de 2 em 2 horas
A necessidade de promover a mobilização do paciente para prevenção e auxílio no tratamento de LP está muito bem estabelecida na prática clínica. Dados da literatura têm demonstrado a importância da implantação de protocolos, tais como: reposicionamento no leito personalizado e sistemático a cada 2 horas, manobras de alívio da pressão quando o paciente estiver sentado, hidratação e higiene adequadas da pele, proteção de pontos suscetíveis que normalmente são aqueles com maior saliência óssea ou locais onde já ocorreram lesões no passado. Estes pontos podem estar localizadas nos membros inferiores (trocânter, maléolo e calcâneo), na pelve e, apesar de menos frequentes, nos membros superiores (cotovelos, ombros e escápulas), de modo que todos exigem monitoramento contínuo.
É conhecido que a mobilização e o reposicionamento procuram redistribuir a pressão sobre a pele, principalmente sobre as proeminências ósseas, mantendo adequada circulação sanguínea e reduzindo a magnitude da força, além de ser considerada uma manobra para a vitalidade tecidual.